Jennifer Morrison, sobre a jornada de Emma Swan

      Só vimos quatro episódios de Once Upon a Time, mas está claro que tipo de show é, e também seu formato. Cada episódio é uma história específica no mundo encantado, mostrando outra parte da origem dos personagens principais, enquanto introduz mais algumas histórias ao longo do caminho (como no caso de Cinderela). Além disso, os personagens de Storybrooke desenvolvem e crescem com suas histórias ao lado de seus correspondentes no mundo encantado.

      Mas dois personagens não tem correspondentes no mundo encantado: Emma Swan e Henry Mills. Emma é claramente uma das personagens mais importantes nessa trama, e é seu relacionamento com Henry - e os outros personagens da cidade - que incentivou essa mulher independente a criar raízes e se tornar parte da "família".

         Nessa conversa com Jennifer Morrison, ela fala sobre sua personagem, e como a história de Emma se desenvolverá nessa primeira temporada.

       Morrison reconhece que não tem como fazer um episódio da Emma em Once Upon a Time,  porque ela não tem um correspondente no mundo encantado. Entranto, isso não significa que não podemos esperar por mais revelações sobre sua personagem. Os roteiristas darão aos fãs "informações constantes em pequenas doses sobre quem ela é. Ela é revelada um pouco de cada vez por meio de seus relacionamentos ao longo da história. Sua vontade em se envolver com certas pessoas e sua maneira de se conectar com essas pessoas  nesses momentos acaba por revelar partes de seu passado. Esses momentos na trama, de certa forma, tornam-se seus flashbakcs, por associação."

       O produtor executivo de Once Upon a Time Steven Pearlman revela que Emma passará metade da primeira temporada "refletindo sobre o fato de que tem um filho e seu relacionamento com ele e como é ser mãe, o que significa ser mãe solteira, e como é dar um filho para adoção." Enquanto Emma decide se divertir com a crença de Henry sobre os moradores de Storybrooke serem personagens de contos de fadas, ela não acredita realmente. Entretando, Pearlman diz: "... essas coisas continuam a acontecer..., pistas de que talvez a história de Henry seja verdadeira. Ela mesmo se encontra nessa indagação "acredito ou não acredito?"

      Morrison particularmente gosta de assistir a aproximação entre Emma e Henry, e acredita "...eu e Jared temos uma incrível jornada juntos.  Emma é essa mulher tão resistente a se abrir, porque ela sabe que assim que fizer isso será uma mistura de emoções com a qual ela não está pronta para lidar. E Henry é simplesmente tão encantador, doce e sincero que ela não consegue evitar ser tão materna com ele." Jennifer declara que Henry obviamente quer a ajuda de Emma para salvar os personagens de Storybrooke "... mas, no fundo, Henry quer que ela fique com ele, e more com ele e cuide dele. No fundo, acho que Henry quer conhecê-la e livrar-se de Regina."

       No episódio piloto de Once Upon a Time, Regina pergunta a Emma sobre o pai de Henry. Emma o elimina como preocupação, dizendo que ele nem soube da gravidez dela. Os atores não puderam dizer quem é o pai de Henry, mas Morrison acredita que "passará um tempo até que alguém saiba algo sobre isso. Mas será uma revelação surpreendente, eu acho."

       Além da relação de Emma com o filho, sabemos que a principal relação antagônica na vida dela envolve Regina. Morrison diz que a relação entre as duas mulheres é complicada, porque você tem "uma criança, sua mãe biológica e a mãe adotiva ambas em sua vida." Na verdade, veremos mais conflitos entre as duas no episódio de hoje, em que Henry estará em perigo e as duas ficam brigando para decidir quem deve ajudá-lo. Mas Morrison diz: "Há momentos muito interessantes em alguns episódios que as duas precisam realmente se unir."

       Apesar de Emma não conseguir acreditar realmente nessa história de personagens de conto de fadas, e sua relação apimentada com Regina, há esperança que as coisas acabem bem para todos. Na verdade, Morrison acredita que ESPERANÇA seja o tema central de Once Upon a Time: "Acho que, em resumo, o centro da série é a idéia de esperança e que, sem ela, você não tem nada. Emma teve uma vida bem difícil e ainda assim existe um pouquinho de esperança nela. Acho que sua relação com Henry alimentará essa semente de esperança nela de que ela pode achar algumas das coisas sobre as quais ela sonhou quando criança, antes de se tornar tão cínica e abrir mão de tais coisas."

       Sobre a série em geral, Morrison diz: "Os adultos curtem a série tanto quanto as crianças. Essas histórias são escritas para adultos, mas nunca cruzam a linha onde se tornariam inapropriadas para uma criança. Assemelha-se a Harry Potter, nos aspectos de mitologia e elemento mágico, e bem contra o mal."
        Jennifer também lembra uma reunião com Horowitz e Kitsis, em que eles revelam quão distante já pensaram a série: "Eles descreveram sua visão de Once Upon a Time como se tivessem assistido ao show por seis anos. A quantidade de idéias que tinham e os detalhes da trama e do mundo em que era baseada... era algo de que logo soube que queria fazer parte."